Dia Internacional dos Direitos Humanos

 

Hoje é o tricentésimo quadragésimo quinto dia do ano

Terça-feira, 10 de dezembro de 2024

Faltam 21 dias para acabar o ano

Dia Internacional dos Direitos Humanos

"Livres e Iguais: A Dignidade que Não Podemos Esquecer"

O Céu amanheceu igual para todos hoje.

As Nuvens não distinguem línguas, credos ou cores de pele;

O Sol, persistente na sua missão, ilumina o que é bom e mau, sem julgar.

E, no entanto, nós, seres humanos, criamos muros, invisíveis ou concretos, que aprisionam, excluem e ferem.

O artigo 1.º da Declaração Universal dos Direitos Humanos é um marco de esperança: “Todos os seres humanos nascem livres e iguais em dignidade e direitos.” Uma frase que, ainda hoje, soa como utopia em muitos cantos do mundo. Os direitos humanos, em vez de bandeiras de união, tornaram-se trincheiras de debate, vulneráveis a ataques que parecem esquecer que a dignidade humana é indivisível.

Num tempo em que o discurso de ódio se espalha mais rápido que um vírus e a xenofobia é travestida de solução para crises, é assustador ouvir que “a xenofobia salva-vidas”. Salva? Ou perpetua ciclos de dor e exclusão? Quantos são marginalizados pela cor da pele, pelo sotaque ou pelo local de nascimento? Quantas vozes são silenciadas por não se enquadrarem no que chamamos de “nós”?

É fácil apontar culpados. Mais difícil é olhar para dentro e questionar como as nossas ações ou a nossa passividade alimentam a desigualdade. Afinal, quando escolhemos ignorar, não nos tornamos cúmplices?

Hoje, o apelo do tema "Nossos direitos, nosso futuro, agora" é mais que uma frase: é um convite à ação. Supere o ódio, corrija a desinformação, denuncie a violência. Não são as instituições, mas as pessoas que têm o poder de mudar o rumo. Não é um movimento que começa “nos outros”. Começa em cada um de nós.

Porque o futuro que queremos só será alcançado quando reconhecermos o direito de todos a viver com dignidade, livres do medo, da fome e da exclusão.

Se o Sol nasce para todos, por que insistimos em criar sombras?

𝓢𝓪𝓷𝓭𝓻𝓪 𝓟𝓸𝓲𝓶 10/12/2024 10:49

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